Na próxima quinta-feira, 06 de setembro, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a regência de seu maestro titular Guilherme Mannis, apresentará um concerto repleto de importantes atrações. No âmbito do tema “Danças Sinfônicas e Camerísticas”, o grupo apresentará variadas peças musicais alusivas à dança, com ênfase para a Serenata para Cordas de Piotr I. Tchaikovsky, as Danças Eslavas do compositor tcheco Antonin Dvorak, e mais duas novidades: a estreia da obra minimalista “Ele São”, do compositor baiano Victor Hugo da Rocha, e a “Tarantella, op. 6”, de Camille Saint-Saëns, com solos de Sílvio Jackel, na flauta, e Felipe Freitas, no clarinete.
Os ingressos, a preços populares, já estão disponíveis nas bilheterias do Teatro Tobias Barreto. A Orsse é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura.
De acordo com o maestro Guilherme Mannis esta será uma apresentação extremamente leve, aprazível, de repertório vibrante e arrebatador. “A peça de Victor Hugo da Rocha, um de nossos contrabaixistas também formado em composição pela Universidade Federal da Bahia, é uma grande demonstração de sua capacidade de expressão em um difícil terreno como o minimalismo, utilizando os instrumentistas de percussão em sua plenitude. Já a Tarantella, op. 6, com solos de dois grandes músicos nossos, é uma peça raríssima e de uma beleza arrebatadora. Completam o programa a Serenata para Cordas, nada menos do que a criação preferida do compositor, e as brilhantes Danças Eslavas de Dvorak”, explica.
Sobre a obra a ser estreada, “Ele São”, de Victor Hugo da Rocha, foi composta originalmente em 2012 a pedido do timpanista James Bertisch para um trabalho ligado a seu mestrado, por indicação de Ismark Nascimento, maior incentivador do compositor. A peça original chama-se “Doente em Barcelona”, que foi composta nominalmente para os quatro percussionistas da ORSSE, a saber: Ismark Nascimento, Sidiclei Santana, Júlio Fonseca e James Bertisch. Numa conversa entre o compositor e Ismark Nascimento, que queria executar uma peça para percussão e orquestra, aquele aceitou o desafio de refazer a obra, acrescentando as cordas, não apenas como acompanhamento, mas sim como parte integrante do discurso, por vezes mudando a ambientação sonora, outras vezes conduzindo o próprio discurso musical.
Sobre os solistas
Sílvio Jackel é natural de Curitiba e flautista da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2015. Graduou-se no curso Bacharelado em Flauta Transversal pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná, sob a orientação do Prof. Luiz Pedro Krull. Teve como principais professores: Fabrício Ribeiro, Fabíola Alves, Tadeu Coelho, Maurício Freire, Marcos Kiehl e Luís Miguel Garcia. Atuou como flautista convidado das principais orquestras do sul do Brasil, entre elas: Orquestra Sinfônica do Paraná, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Camerata Antíqua de Curitiba, Orquestra de Câmara da PUC-PR, Camerata Florianópolis, Orquestra da Universidade Federal do Paraná, entre outras. Como solista, se apresentou frente à Orquestra Sinfônica de Sergipe, Orquestra da Universidade Federal do Paraná e Orquestra Sinfônica da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.
Já Felipe Freitas, natural de Santos/SP, é Bacharel em Clarinete pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Mestre em Clarinete na Área de Execução Musical pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Integrou os seguintes grupos: Orquestra Sinfônica Heliópolis, Banda Sinfônica de Cubatão, Banda Musical de São Bernardo do Campo e Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Também foi professor de clarinete no Projeto Sergipano de Orquestras Jovens e do Conservatório de Música de Sergipe. Artista Devon & Burgani, Felipe Freitas atualmente é Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Música pela Universidade Federal da Bahia, músico da Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe, integrante do grupo de choro Brasileiríssimo, do grupo A Bandinha e do Duo Everson Vimes & Felipe Freitas.
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Por Ascom Secult