A advocacia e a sociedade de Salgado voltaram a contar com os serviços do Banco do Brasil. A reabertura da agência bancária foi uma luta da Ordem dos Advogados do Brasil, em Sergipe, que interveio após a solicitação de parlamentares, advogados e comerciantes do município.
Em novembro de 2017, a OAB se uniu aos moradores de Salgado em uma audiência pública ao ar livre para solicitar a reativação da única agência que havia na cidade. O ato foi realizado em frente ao Banco, que havia sido fechado há quase um ano em alegação de falta de segurança.
Ao solicitar o apoio da entidade, munícipes relataram que vários apelos já haviam sido feitos, mas a agência permanecia fechada, obrigando o deslocamento dos moradores para cidades vizinhas, como Boquim, Itaporanga ou Lagarto, para o uso de qualquer serviço bancário.
Presente à audiência pública, o presidente em exercício da OAB, Inácio Krauss, se manifestou em favor da população e asseverou que o encerramento das atividades do Banco do Brasil no município representava um grande prejuízo à vida dos moradores e à economia local.
“Se essa agência está sem funcionar em virtude da insegurança, pedimos que o Governo de Sergipe dê uma atenção maior à segurança pública do município. Solicitamos também que Superintendência desta instituição financeira não se omita e invista em sua agência”, frisou.
Para o representante da OAB, em Salgado, Sérgio dos Santos, a reabertura da agência após quase dois anos, foi motivo de grande alegria e alívio. Segundo o advogado, a atuação desempenhada pela Ordem foi de grande valor para a concretização da reativação.
“A população recebeu com muita alegria a reabertura da única agência em Salgado. Foram muitas cobranças pela reativação, em especial pela parte da OAB. Houve manifestações nas ruas, passeatas e audiências que levaram ao Banco do Brasil a necessidade de sua reabertura”.
“Agradecemos ao trabalho da OAB/SE nessa luta, que foi de grande valor. Nós, advogados militantes de Salgado e da Região Centro-Sul, não aguentávamos mais o sofrimento de ir a outras cidades realizar qualquer transação financeira necessária ao exercício da profissão”.
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Informações da ascom/OAB/SE