A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homícidios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou no final da madrugada desta sexta-feira, dia 23, a Operação SOS Barra para cumprir mandados de prisões e de buscas e apreensões dos envolvidos na morte do líder sindicalista Clodoaldo dos Santos Melo, mais conhecido como Barriga, morto no dia 14 de dezembro de 2017. A ação contou com a participação de 40 policiais, teve o apoio do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb), Departamento de Narcóticos (Denarc) e da Divisão de Inteligência (Dipol); e resultou na prisão de sete pessoas em Aracaju e na Barra dos Coqueiros.
Na operação foram presos César Júlio Santos da Silva, 29, identificado como o executor da vítima; Jailton Paulino Bispo dos Santos; André SIlva Santana, 37; Leandro Costa Alves, 35; Ricardo Monteiro dos Santos, 36; e Sidney Santos de Oliveira, 24. Na ação, também foi preso em flagrante Elielson Feitosa dos Santos por posse de drogas.
A diretora do DHPP, a delegada Thereza Simony, esclareceu que as investigações tiveram início desde o dia em que o crime foi cometido, possibilitando nas prisões dos envolvidos no crime. Segundo a delegada, envolvidos foram até a casa da vítima para averiguar se o líder sindicalista estava presente na residência.
“Após o crime, a equipe esteve lá no local e um estabelecimento forneceu imagens em que aparecia um veículo do qual desceu o ‘fiteiro’ com o pretexto de entregar um currículo. Mas na verdade era para saber se Clodoaldo estava em casa. Depois da saída desse suspeito, vimos a entrada de uma motocicleta com dois ocupantes. O carona desceu e executou a vítima”, explicou.
Ainda de acordo com Thereza Simony, embora o autor dos disparos não tenha confessado o crime, foram encontrados a roupa e mochila utilizadas no dia do crime e identificadas pelas imagens analisadas durante o inquérito. Todos os envolvidos encontram-se presos e as investigações continuam para chegar até a arma do crime e a conclusão sobre a real motivação do crime, apontada como o crescimento do sindicato ou um crime de mando.
O irmão da vítima, Willames Santos, também esteve presente no DHPP, acompanhou todos os detalhes apresentados sobre a investigação e disse estar aliviado com o resultado do trabalho da polícia que resultou na prisão dos envolvidos no crime.
“Depois dessa repercussão é um sentimento de alívio. Já que foram presos os seis acusados do assassinato. A gente tem que acreditar no trabalho da polícia do estado de Sergipe. Eu sempre enfatizei que a polícia de Sergipe era uma das melhores do país e que esse caso não ia ficar impune. Nós só temos a agradecer a elucidação desse caso”, contou.
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Informações da SSP/SE