A Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (Fecomse) e sindicatos da categoria buscam viabilizar o processo de negociação da Campanha Salarial 2018 dos trabalhadores e trabalhadoras do comércio e serviços. Eles reivindicam, entre outros pontos, reajuste e aumento salarial e melhorias nas condições de trabalho.
Apesar de a proposta ter sido aprovada nas assembleias gerais da categoria e já entregue ao setor patronal desde o ano passado, as discussões ainda não avançaram para o fechamento da convenção coletiva, cuja data-base é em janeiro.
Segundo o presidente da Fecomse, Ronildo Almeida, a categoria está na expectativa para que as negociações sejam concluídas com brevidade. “É uma situação preocupante, e esperamos que o patronato não esteja aguardando a aplicabilidade da nova lei trabalhista para o processo de negociação. Não queremos acreditar que os patrões desse segmento desejem colocar em prática as reformas do subemprego, da mão de obra precarizada, a lei da humilhação e da escravidão”, argumenta.
O dirigente sindical diz ainda não ser possível aceitar a perda de direitos conquistados em anos de luta dos trabalhadores. “Não podemos abrir mão das garantias existentes nos contratos de trabalho do comércio e serviços, alterando a vida das pessoas. Modernizar significa garantir segurança e respeito ao ser humano, o que não está acontecendo com essas mudanças na legislação, que, inclusive, não podem ser aplicada nos contratos já existente”, avalia Almeida.
“Estamos abertos ao diálogo. Esperamos que a categoria seja respeitada e que as negociações avancem”, finaliza o presidente da Fecomse.
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Da Assessoria de Comunicação