A manhã de sábado, 13, foi marcada, em Aracaju, pelo lançamento do comitê estadual em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato à Presidência da República. O objetivo da iniciativa é articular movimentos populares, sindicais, sociais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos aliados. O vice-presidente nacional do PT e ex-deputado federal, Márcio Macêdo, que é um dos responsáveis pela criação dos comitês em todo o país, participou do lançamento na capital sergipana e ressaltou a importância da mobilização popular.
“É importante termos essas articulações e saímos daqui hoje com a criação de comitês em todos os 75 municípios do estado de Sergipe. Nosso objetivo, a curto prazo, é que no dia 24 de janeiro, dia do julgamento de Lula em Porto Alegre, façamos um grande ato de mobilização e vigília pelo direito de Luiz Inácio candidatar-se à presidência da República”, contou Márcio.
Na quarta-feira, 10, Márcio participou, em Salvador, da criação do comitê da Bahia. “Foi um belíssimo ato com os movimentos sociais, a Frente Brasil Popular, o Movimento Sem Terra, a CUT, os partidos de esquerda, a presidenta Gleisi Hoffmann e o governador Rui Costa. A ideia é chamar a atenção da sociedade e denunciar os abusos desse país”.
A respeito do dia do julgamento de Lula, Macêdo disse que é uma ocasião atípica no Brasil. “O que pode acontecer no dia 24 é algo jamais visto na história do país, embora tenhamos exemplos de ocasiões parecidas, quando fizeram a mesma coisa com Getúlio Vargas, e, inclusive, foram os mesmos meios de comunicação e as mesmas elites, e com JK, quando disseram que ele era dono de um apartamento na Vieira Souto no Rio de Janeiro. Ele morreu e até hoje esse apartamento não ficou de herança para os filhos, pois não era de JK”.
Para Márcio, o que está sendo julgado no dia 24 são as conquistas do Brasil civilizatório. Ele acredita que o ano de 2018 é de tomada de decisões para definir qual será o futuro do país, se a população vai querer voltar a ter uma relação escravocrata e aristocrata ou quer ver um Brasil que seja, novamente, a 5ª maior economia do país do mundo, gerando desenvolvimento, emprego e renda para a população.
“Não podemos ter nenhuma dúvida e nem perder de vista que o que estará sendo julgado dia 24 de janeiro não é apenas um homem, é um projeto de transformação da sociedade. Não é apenas o maior líder popular do Brasil, são as conquistas dos trabalhadores ao longo da luta histórica do nosso país. O que estará sendo julgado pelas elites do país dia 24 de janeiro não é apenas este que é o maior líder popular vivo do planeta, são as conquistas dos 12 anos de governo do Partido dos Trabalhadores, e sobre a luta civilizadora do nosso país”, destacou o vice-presidente nacional do PT.
Márcio ressaltou, ainda, que o posicionamento da justiça brasileira é algo absurdo e injusto, visto que Lula pode ser condenado sem cometer nenhum crime. “O que existe é o medo das elites enfrentarem Luiz Inácio nas urnas, pois serão derrotadas pela força do povo. Querem uma eleição sem Lula e ficam falando de plano B. Nunca vi ninguém do PT falando de plano alternativo. E esse país só sairá da crise com eleições diretas e o único que tem liderança e é capaz de reunificar o Brasil chama-se Luiz Inácio Lula da Silva”, complementou.
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Por Valter Lima