De acordo com o Ministério Público Estadual (MPE) pelo menos cinco parentes do ex-vereador de Aracaju, Agamenon Sobral (PHS) receberam mais de R$ 71 mil, de 2013 a 2016, período da gestão do ex-prefeito de Aracaju, João Alves Filho(DEM). Todos estavam lotados no gabinete do prefeito, mas nunca compareceram ao local para trabalhar. Essas informações compõe a denúncia do MPE feita à Justiça, fruto da Operação Caça fantasma, que investiga a existência de Cargos-fantasmas na Prefeitura de Aracaju.
Agamenon confessa uso político de cargos na PMA (foto: arquivo/CMA)
Em depoimento na sede do MPE, o ex-vereador confessou que fez uso político para nomear parentes, mas segundo Agamenon eles o assessoravam politicamente. O irmão do ex-vereador, identificado como Robson Sobral, suspeito de ser um dos funcionários-fantasmas, disse em depoimento que não tem filiação partidária, e confessou que apesar de ter sido nomeado para um Cargo Comissionado no gabinete do prefeito, nunca cumpriu uma jornada de trabalho. Outros dois irmãos do ex-vereador também confessaram a mesma prática.
Para Agamenon, receber sem trabalhar é uma conduta irresponsável, mas quando se trata de CC, o indivíduo tem regalias.
Um dos irmãos do ex-vereador chegou a ameaçar a promotora de justiça Luciana Duarte, além de chamá-la de irresponsável, o que deve provocar medidas punitivas.
O MPE já ofereceu denúncia à justiça contra o ex-prefeito de Aracaju João Alves Filho, o ex-vice prefeito de Aracaju José Carlos Machado, a ex-secretária de governo Marlene Calumby, além do ex-vereador Agamenon Sobral e mais cinco parentes dele. O processo segue em andamento.
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Matéria reproduzida do site da FAN FM
