Durante a entrevista coletiva ocorrida na manhã da última sexta-feira, 17, a secretária Waneska Barboza tornou público o contrato firmado com o Hospital de Cirurgia, celebrado ainda em 2015. De acordo com o documento a anestesiologia, a Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) e os procedimentos cirúrgicos deveriam ser pagos através das rubricas estaduais e federais, valores que o próprio diretor presidente, Milton Santana, admite receber dentro dos prazos estabelecidos.
Entretanto, mesmo com os repasses sendo devidamente realizados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), os serviços, que não deveriam ter sido interrompidos pela gestão do HC, continuam sem oferta à população aracajuana. “Ainda na sexta-feira, chegamos a repassar R$3.990.706,68, valor referente às rubricas federal e estadual. Sendo assim, não há justificativa para que as portas permaneçam fechadas. Essa é mais uma prova de que toda a desassistência à população pertencente a esse caso não é causada pelo poder público municipal. A gestão do hospital de Cirurgia vem quebrando o contrato firmado diante do Ministério Público Federal”, alertou Waneska.
Ainda de acordo com o que foi exposto durante a coletiva de imprensa, o Hospital de Cirurgia deve mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos do município. “Se desde 2015 eles produziram R$ 129.602.780,37 e nós já pagamos R$ 133.906.135,97, significa dizer que temos um crédito de R$ 4.303.355,60, ocasionado pelo adiantamento que fizemos no início do contrato, firmado através de um acordo assinado no MPF. Uma hora teremos que zerar essa conta, pois dinheiro público não pode financiar o que não é posto em prática pelas instituições que recebem para trabalhar em prol da população”, declarou a secretária.
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Por AAN