‘Mulher, sociedade e religião: Brasil, país laico? Da intolerância à violência, o papel da mulher no mundo pluralista das religiões afro-brasileiras’, esse é o tema do VII Encontro de Umbandistas de Sergipe, que acontece no próximo sábado, dia 21 de outubro, das 8h às 14h, no auditório Geraldo Chagas, da Universidade Tiradentes, campus Centro, localizado na rua Simão Dias, n° 236, Centro de Aracaju.
A figura feminina na sociedade moderna está cada vez mais forte, pois a mulher mesmo com tantas dificuldades, vem garantindo seu lugar na sociedade plural. Segundo o organizador do evento, Fábio Maurício Fonseca Santos, no encontro o objetivo é fazer um histórico e contextualização sobre a mulher e os diversos tipos de intolerância. “Desejamos abranger os aspectos sociais, culturais, inclusive na educação, abordar a questão da discriminação feminina e a relevância do papel da mulher nas referidas religiões, a laicidade não trabalhada em nosso país, como consequência, as constantes agressões verbais e físicas de cidadãos desprovidos de respeito pelo direito de escolha de seu semelhante”.
Através do diálogo com a sociedade fortaleceremos a troca de informações que é de grande importância, pois traz à tona uma reflexão sobre a herança cultural, a experiência nas suas comunidades religiosas. Para debater a temática, nesta edição o Encontro traz como palestrante a promotora do Ministério Público da Bahia, Lívia Sant’Anna Vaz; a coordenadora do Curso de Especialização em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública e coordenadora do Stricto Sensu da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense, Ana Paula Miranda; a socióloga e escritora, Flávia Pinto.
O evento é promovido pelo Centro de Umbanda Caboclo Tupy, tem entrada franca e certificado mediante inscrição, que pode ser realizada no endereço eletrônico http://caboclotupy.wixsite.com/kosere
Palestrantes
Lívia Sant’Anna Vaz – Doutoranda pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e doutoranda em Direito pela Universidade de Paris – Sorbonne; mestra em Direito Público, pela Universidade Federal da Bahia. Promotora do Ministério Público da Bahia; coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação; membro do Grupo de Enfrentamento ao Racismo da Comissão de Defesa dos Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público.
Ana Paula Miranda – Pós-Doutora pela Universidade Nova de Lisboa – Portugal. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo; Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense; pesquisadora, atuando principalmente em pesquisas sobre os temas: formulação, implementação e avaliação de políticas públicas, gestão da informação em segurança pública, crimes, conflitos e percepções da violência, manifestações de intolerância religiosa. Atualmente exerce os cargos de Coordenadora do Curso de Especialização em Políticas Públicas de Justiça Criminal e Segurança Pública e de coordenadora do Stricto Sensu da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense e é integrante da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Associação Brasileira de Antropologia.
Flávia Pinto – Socióloga, escritora, ministra religiosa de Umbanda da Casa do Perdão, coordenadora do CEPLIR – Centro de Promoção da Liberdade Religiosa da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos – SEASDH, do Rio de Janeiro; ativista do Movimento Negro; membro do Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; integrante do Grupo para Enfrentamento a Intolerância Religiosa da Secretaria Estadual de Direitos Humanos do Rio de Janeiro.
Lana Lage da Gama Lima – Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo – USP; mestra em História do Brasil pela Universidade Federal Fluminense – UFF; historiadora formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. É Professora Titular aposentada da Universidade Estadual do Norte Fluminense e da UFF. É pesquisadora associada do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos – INCT- InEAC; membro da Comissão de Segurança da Mulher do Conselho Estadual de Direitos da Mulher – CEDIM do Rio de Janeiro. Desenvolve pesquisas na área de História, com ênfase em História Social e Cultural, abordando principalmente os seguintes temas: Inquisição e Tradição Inquisitorial no Brasil, Gênero e Sexualidade, Violência e Segurança Pública, Discriminação Religiosa e Racial.
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Por Cândida Oliveira, da Assessoria de Imprensa