Reforçando a importância das duas recentes greves gerais, ocorridas em 28 de abril e 30 de junho, a União Geral dos Trabalhadores em Sergipe (UGT/SE), a Federação dos Empregados no Comércio e Serviços do Estado de Sergipe (FECOMSE) e os sindicatos filiados defendem a necessidade de os trabalhadores continuarem em mobilização constante contra os ataques à classe trabalhadora e o “pacote de maldades” do presidente Michel Temer contra os mais pobres.
“A adesão dos trabalhadores e trabalhadoras e o apoio da população às duas recentes greves gerais mostraram que a sociedade não aceita este ´pacote maldade´ que o governo ilegítimo de Michel Temer e parcela dos parlamentares estão tentando emplacar contra a classe trabalhadora e os mais pobres. Eles querem a todo custo, a toque de caixa e repique de sino, retirar direitos trabalhistas históricos e rasgar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), além de destruir as conquistas sociais, prejudicando a parcela menos favorecida do Brasil. Enquanto isto, revelam-se os casos de corrupção, mostrando para onde vai o dinheiro que deveria ser investido em políticas públicas e estabilização da economia para geração de empregos. Um absurdo”, argumenta o presidente da UGT/SE, Ronildo Almeida, que também integra a direção da FECOMSE.
Segundo o dirigente, o momento deve ser de luta constante: a terceirização já foi sancionada pelo presidente Michel Temer e a reforma trabalhista, já aprovada na Câmara Federal, está na pauta do Senado, numa disputa diária pela não aprovação da proposta. Para completar, também querem mexer na Previdência Social, que está sendo “vendida” como uma instituição falida, o que, segundo estudiosos da área, não representa a verdade.
Resistência – Para barrar o desmonte de um projeto social inclusivo em favor de propostas criadas para favorecer as grandes corporações e o capital especulativo – como está ocorrendo hoje -, Ronildo Almeida aponta a necessidade de a classe trabalhadora continuar mobilizada, destacando o simbolismo de resistência e luta das greves gerais, quando a população mandou seu recado para os patrões, o governo ilegítimo de Michel Temer e a parcela conservadora e elitista dos parlamentares: nenhum direito a menos!
“Trabalhadores e trabalhadoras de todo o país se mobilizaram e puxaram as paralisações, que tiveram o apoio de grande parte da sociedade brasileira. Em Sergipe, as atividades pararam, e as greves gerais mostraram a força das categorias organizadas, dos trabalhadores do comércio e serviços, dos movimentos sociais, da população. Demos o nosso recado, em alto e bom tom: não aceitaremos esse massacre diário, tanta humilhação e desrespeito; não deixaremos serem tirados todos os nossos direitos trabalhistas e sociais, conquistados em anos de lutas – e com a perda de muitas vidas na caminhada. Estamos preparados para a luta”, garante Ronildo Almeida.
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