O Ministério da Saúde vai ampliar a oferta da vacina contra influenza em 2018: de 60 milhões de doses anuais para 80 milhões. “Evidentemente haverá uma ampliação do público a ser coberto por essa vacinação”, afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quarta-feira (8) no Instituto Butantan.
Porém ainda não foram definidos os grupos adicionais que terão direito a receber a vacina pelo Sistema Único de saúde (SUS). “Nossa área do Programa Nacional de Imunizações definirá conforme a disponibilização efetiva da vacina”, disse Barros.
Hoje, na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Para atender à demanda, o Instituto Butantan vem realizando modernizações em sua fábrica, segundo o diretor da instituição, Jorge Kalil.
Em 2016, o vírus influenza H1N1 matou 1.982 pessoas. Ao todo, 10.625 casos foram notificados. O balanço quase alcançou os números de 2009, quando o H1N1 se tornou uma pandemia e matou 2.060 brasileiros.
A composição da vacina de influenza muda todo ano porque o vírus da gripe passam por mutações frequentes. Todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz uma previsão de quais serão os vírus Influenza que devem circular no inverno do hemisfério norte e do hemisfério sul com base em amostras de pacientes coletadas em centros sentinela distribuídos em todo o mundo.
A vacina Influenza trivalente de 2017, por exemplo, contém os seguintes vírus:
Influenza A (H1N1), subtipo Michigan/45/2015
Influenza A (H3N2), subtipo Hong Kong/4801/2014
Influenza B, subtipo Brisbane/60/2008
Já a vacina de Influenza tetravalente deve conter, além dessas três cepas, o vírus Influenza B, subtipo Phuket/3073/2013.
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Do G1