Fabiano Costa Do G1, em Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou neste domingo (7) que, até as 14h10, 234 candidatos a uma vaga nas prefeituras e Câmaras de Vereadores haviam sido detidos no país por terem cometido crimes eleitorais, entre eles uso de alto-falantes, boca de urna e transporte ilegal de eleitores. O estado com o maior número de detenções foi o Rio de Janeiro que, sozinho, registrou 72 prisões.
O motivo que mais levou os concorrentes a cargos públicos serem detidos nos 26 estados brasileiros foi a boca de urna, prática proibida pela legislação eleitoral. Ao todo, 151 pessoas acabaram detidas por terem tentado influenciar outros eleitores nas imediações dos locais de votação. No Rio, foram contabilizadas 54 prisões, equivalentes a 35% de todas as ocorrências do país pelo delito.
Rio lidera ranking de detenções
No ranking de detenções de eleitores, o Rio, mais uma vez, liderou as estatísticas. De acordo com o TSE, 322 pessoas haviam sido detidas nos municípios fluminenses até o início da tarde. Outros 133 incidentes, que não culminaram em prisões, foram registrados com cabos eleitorais de candidatos.
O segundo estado onde mais ocorreram prisões de não-candidatos foi Minas Gerais, onde 35 eleitores acabaram na cadeia, segundo relatou o Tribunal Superior Eleitoral.
Práticas ilegais
A Justiça Eleitoral também divulgou que outros 601 candidatos foram flagrados cometendo práticas ilegais, porém, não chegaram a ser presos. A soma das ocorrências envolvendo postulantes a prefeito e vereador no país alcançou 835 pessoas. No entanto, o número de ocorrências registradas nas eleições deste domingo envolvendo não-candidatos chegou a 1.730. Deste montante, 938 eleitores foram presos por infringir as regras eleitorais.