A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (9/10), a Operação Segurança Legal IX, com ações simultâneas em todas as unidades do país. Aproximadamente 590 policiais federais participam da fiscalização voltada ao combate a empresas clandestinas que executam atividades de segurança privada sem autorização da instituição.
A operação ocorre em todas as 27 capitais e nas 96 unidades descentralizadas da Polícia Federal, com previsão de fiscalizar 565 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros locais que possam empregar serviços de segurança irregular.
Em Sergipe, a Polícia Federal fiscalizou dez estabelecimentos nos municípios de Aracaju, Umbaúba, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto.

Foram lavrados 3 termos de encerramento de empresa clandestina de segurança privada – Foto: ascom/PF/SE
Como resultado, foram lavrados três termos de encerramento de empresa clandestina de segurança privada, referentes aos seguintes locais:
Uma delicatessen no bairro Aruana;
Um supermercado no bairro Mosqueiro;
Um bar e restaurante na Passarela do Caranguejo.
Desde 2017, a Operação Segurança Legal é realizada anualmente, de forma coordenada pela Polícia Federal e executada por suas unidades nas capitais e delegacias descentralizadas.
A iniciativa tem por objetivo coibir a atuação ilegal no setor, garantindo maior segurança à sociedade e o cumprimento da legislação que regula a atividade de segurança privada no Brasil.
A contratação de segurança privada clandestina representa um grave risco à segurança pública. Serviços dessa natureza colocam em perigo a integridade física das pessoas e o patrimônio dos contratantes, uma vez que os chamados “seguranças” não são submetidos ao controle da Polícia Federal — responsável por verificar antecedentes criminais, formação profissional e aptidão física e psicológica dos vigilantes.
Além disso, as empresas que atuam de forma irregular não cumprem os requisitos legais mínimos de funcionamento e fiscalização. No Brasil, apenas empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem prestar esse tipo de serviço e contratar vigilantes, garantindo que a atividade seja exercida dentro dos padrões de legalidade, segurança e responsabilidade.
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Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal