Foi publicada, em edição extra do Diário Oficial nesta terça-feira (5), a exoneração do vice-governador, Thiago Pampolha, do cargo de secretário Estadual do Ambiente e Sustentabilidade.
A decisão, anunciada na segunda-feira (4), foi assinada pelo governador Cláudio Castro.
Pampolha ocupava a secretaria desde outubro de 2020 e não há informação sobre a nomeação dele para algum outro cargo.
Ao g1, Pampolha disse que sua exoneração já era esperada e que Castro “cometeu um grave erro político” ao demiti-lo. O g1 entrou em contato com o governo e aguarda posicionamento.
Bernardo Chim Rossi foi exonerado do cargo de secretário de Governo, e nomeado para a vaga de Pampolha na Secretaria de Ambiente e Sustentabilidade.
André Luis Dantas Ferreira, conhecido como André Moura, assume a Secretaria de Governo. Moura esteve à frente da Casa Civil e atualmente estava na Secretaria Extraordinária de Representação do Executivo fluminense em Brasília, de onde foi exonerado. Apesar disso, se mantém responsável pelo expediente da pasta na capital federal.
A saída de Pampolha
Um dos mais jovens deputados já eleitos para Alerj – marca de 2010, quando tinha 23 anos – Thiago Pampolha encerrou em 2022 seu terceiro mandato seguido para compor a chapa ao governo do Rio como vice de Cláudio Castro.
Nos últimos anos, Pampolha mudou do PDT para o União Brasil, teve atuação parlamentar com foco na defesa da agenda da educação e juventude, e foi secretário estadual de Meio Ambiente e de Esportes.
A relação entre Cláudio Castro e Thiago tem se deteriorado nos últimos meses. Segundo fontes do Palácio Guanabara, Castro teria ficado descontente recentemente com a decisão de Pampolha de sair do União Brasil e migrar para o MDB, no começo do ano. O governador, inclusive não foi à filiação de Pampolha em fevereiro.
Outra irritação de Castro, segundo fontes, também aconteceu em janeiro quando 11 pessoas morrerem por conta das fortes chuvas que atingiram a capital fluminense e a Baixada.
Naquele mês, o governador estava de férias com a família nos EUA, e teria se irritado com o protagonismo do vice, então governador em exercício, que percorreu as áreas afetadas, conversou com vítimas e admirou erros – principalmente sobre a manutenção das bombas do Canal do Outeiro, em Duque de Caxias.
Atualmente, das cinco bombas, apenas uma funciona. O Palácio Guanabara informou que “trocas na gestão faz parte e o governador tem autonomia para fazer ajustes”.
Acompanhe também o SE Notícias no Twitter, Facebook e no Instagram
Fonte: G1 RJ