Ex-PM envolvido com quadrilha que invadia propriedades morre em confronto

Uma ação conjunta da Polícia Civil e Polícia Militar resultou numa operação no final da tarde desta sexta-feira, 29, no bairro Cirurgia em Aracaju. A operação é resultado de um levantamento feito em princípio pela Delegacia de Frei Paulo e que investigava a ação de um grupo criminoso que realizava roubos e arrombamentos em diversas partes do estado.

Segundo a políca, a quadrilha invadia propriedades, mantinha reféns e roubava pertences

O trabalho foi realizado por equipes do Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI), através da Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (Ciopac), e Coordenadoria das Delegacias do Interior (Copci).

Segundo o coronel Fábio Rolemberg, comandante do policiamento do interior, assaltantes chegavam a se passar por policiais para manter pessoas como reféns e realizar os assaltos. Hoje, a polícia teve a informação de que o grupo se encontraria em um local em Aracaju, iria para a região agreste do estado e faria uma série de roubos na região de Frei Paulo e cidades vizinhas.

Os policiais abordaram os homens em dois veículos, um Ônix e Ford Ka. Os criminosos reagiram à abordagem da Polícia e realizaram disparo contra as equipes. Os policiais reagiram e o que estava no Ford Ka, Luciano Santos Andrade, mais conhecido como Poli, foi atingido, levado ao hospital, mas morreu.

Histórico

Luciano Santos Andrade, conhecido pela alcunha de Poli, foi expulso da Polícia Militar de Sergipe em 2002, quando foi acusado pela prática de diversos crimes. Em 2016, ele já havia sido preso por se envolver com uma organização criminosa que agia nos municípios sergipanos de Itaporanga D’Ajuda e Salgado.

Em março do corrente ano Poli voltou a ser preso segunda vez por suposto envolvimento em assaltos por policiais do Grupamento Especial Tático de Motos (GETAM). Contra o ex-PM existia um mandado de prisão em aberto, decretado em 2017, por suposto envolvimento em assaltos no município de Itaporanga D’ajuda (SE). Na audiência de custódia, a juiz concedeu o direito de o ex-policial responder ao processo em liberdade, mediante o pagamento de fiança no valor de 03 (três) salários mínimos, além de decretar medidas cautelares.